Com o slogan “perfomance matters” (desempenho importa), a Fantom garante que 100% das suas transações são processadas sem problemas, e lançou um mecanismo de consenso inovador no mundo das criptomoedas.
Mas, o que é a Fantom? Falando superficialmente, é uma blockchain de layer-1 que permite que seus usuários executem contratos inteligentes e desenvolvam aplicativos descentralizados (DApps). Só que a Fantom é muito mais do que somente isso.
Suas transações são rápidas e econômicas, principalmente por causa do inédito, que detalharemos mais adiante, ainda neste post.
O fato é que a Fantom teve um crescimento impressionante em 2021, quando muita gente acabou deixando a Ethereum de lado por causa de suas taxas de transações elevadíssimas, causadas por frequentes congestionamentos na rede.
Inclusive, a Fantom, assim como outras redes de 1a camada, têm o apelido de Ethereum Killers, já que são blockchains que tentam solucionar o problema de escalabilidade da rede do ETH e, assim, ganhar uma parte do mercado.
Hoje é dia de falar da Fantom e sobre porque você deveria começar a prestar muita atenção nesse projeto. Segue com a gente!
Fantom Foundation é a organização por trás do desenvolvimento deste projeto, criado na Coréia do Sul, no começo de 2018, por Ahn Byung Ik.
Seus objetivos? Criar uma blockchain acessível, escalável e que se ajustasse perfeitamente às necessidades dos usuários.
Como fizeram isso? Levantaram nada menos do que 40 milhões de dólares por meio da comercialização do token FTM. No total, foi vendido 1 bilhão de FTMs a um valor de 0,04 USD, ainda em junho de 2018.
Após um ano e meio, em dezembro de 2019, a mainnet da Fantom foi oficialmente lançada. Daí pra cá, a blockchain não parou de crescer, seja em relação à evolução de seus desenvolvedores como no quesito usuários.
Contenidos
O que faz da Fantom uma blockchain especial?
Como dissemos no começo do artigo, a Fantom é, superficialmente, muito parecida a outras das milhares de blockchains de primeira camada que existem no mercado.
Só que as semelhanças param por aí. E um dos seus principais destaques é o seu inédito algoritmo de consenso. Se liga, na sequência, como a Fantom valida as suas transações.
Nem PoW, nem PoS: nasce um novo algoritmo
Uma das principais bandeiras da revolução blockchain é o fato de que as redes de blocos funcionam de forma descentralizada. Ou seja, não há um líder que, sozinho, se responsabiliza por tomar as decisões do protocolo.
Quem determina se um bloco de transações é ou não válido não é uma autoridade central, e sim o consenso entre todos os participantes da blockchain. Aliás, por isso o nome “algoritmo de consenso”, já que uma transação só é validada se todos estiverem de acordo.
Por exemplo, na rede do BTC, o algoritmo de consenso criado por Satoshi Nakamoto para que os mineradores de criptomoedas entrassem ‘em acordo’ sobre a validade de uma transação é o PoW, ou Proof-of-Work (prova de trabalho).
Esse método funciona da seguinte forma: pra poder participar das decisões, é pedido aos participantes que sejam capazes de fornecer poder de processamento computacional. Em outras palavras, que os mineradores tenham supercomputadores para processar as transações.
Com isso, quem entrar para a mineração, tem que investir dinheiro em hardware. Com isso, incentiva-se a atuação de uma forma honesta. Quem não trabalhar corretamente, não ganha a recompensa da mineração.
Mas, e se além do PoW, PoS, PoH, entre vários outros, pudesse surgir uma nova forma de manter a segurança de uma rede e processar transações?
Lanchesis, o novo algoritmo de consenso
A novidade da Fantom é o Lanchesis, um algoritmo de consenso que se destaca por ser asynchronous Byzantine Fault Tolerant (aBFT).
Certo, mas o que isso significa? Bem, a grande diferença em relação aos sistemas mais utilizados atualmente é que, no Lanchesis, tudo funciona de forma assíncrona.
Pra você entender melhor: em blockchains como a do bitcoin ou do ethereum, todas as transações são agrupadas em blocos, e esses mesmos blocos são adicionados na cadeia de um em um, cronologicamente.
Nesse modelo, uma transação só é dada como completa quando o bloco no qual ela é inserida é confirmado pela blockchain.
E é aí onde entra a magia da Fantom: todas as transações são confirmadas individualmente (não agrupadas em blocos) e praticamente de forma instantânea.
Com vocês, Fantom Opera: uma rede de smart contracts e DeFi
Dentro do ecossistema Fantom, a rede que dá suporte aos contratos inteligentes tem o nome de Fantom Opera.
Como é totalmente compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), os desenvolvedores podem criar aplicativos na rede Ethereum de forma simples e rápida.
E o melhor: o novo algoritmo de consenso apresentado pela Fantom, ainda por cima, permite que essa blockchain seja escalável e mantenha a descentralização.
Até o momento de publicação deste artigo, já há mais de 250 Dapps rodando na Fantom, o que a converte em uma das cinco maiores blockchains em relação à quantidade de aplicativos descentralizados.
Quanto custa uma transação na Fantom? Menos de 1 centavo. Quanto tempo demoram? Dois segundos. Números impressionantes no mundo cripto e que devem continuar chamando a atenção de muita gente.
Mas também é bom levar em conta que o mercado apresentou uma queda notável de transações. Com isso, entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano (os com mais atividades na Fantom), as transações podiam custar mais de 1 USD.
FTM token: características e casos de uso
O token nativo da rede Fantom é o FTM. Usado para pagar as comissões da rede, tem uma emissão máxima de 3.175 bilhões de unidades, com 80% do seu total já em circulação.
Um plus do FTM é fruto da colaboração entre a Binance e a Ethereum. Com isso, o FTM está igualmente disponível como um token BEP-2 e ERC-20, nas respectivas redes.
O token FTM também admite staking, que é quando um usuário trava temporariamente uma certa quantidade de criptos, delegando-as a um terceiro, para garantir a segurança da rede e receber recompensas.
Para se tornar um validador, um usuário precisa ter, no mínimo, 1 milhão de FTM. Por outro lado, você pode fazer staking a partir de 1 FTM.
O FTM também é o token de governança da Fantom. Quem for hodler de Fantom pode participar das votações e votar em propostas criadas por sua própria comunidade.
Onde e como comprar FTM?
Pra felicidade dos usuários da Lemon, o FTM já está disponível em nossa plataforma! Para comprar Fantom na Lemon, você só tem que de seguir esses simples passos:
- Ter mais de 18 anos de idade.
- Criar uma conta com um e-mail
- Validar a sua identidade com uma selfie e uma fotografia do seu RG ou CNH.
Também é necessário ter uma conta bancária para poder depositar reais no app da Lemon, ou transferir dinheiro da conta de um amigo ou parente.
Passo 1: Baixe o app
Faça o download gratuitamente a partir de qualquer dispositivo móvel no Brasil. Somente pessoas com mais de 18 anos podem usar o app.
Passo 2: Crie uma conta
O passo seguinte é criar uma conta com um e-mail e seguir os passos indicados pelo app.
Passo 3: Valide a sua identidade
Valide a sua identidade com uma selfie e uma fotografia do seu RG ou CNH. Esta etapa é um requisito obrigatório para poder fazer transações.
Passo 4: Deposite reais na sua conta Lemon
Agora é hora de depositar reais na aplicação para poder comprar cripto. Em “Início”, selecione “Depositar”. Aí você vai ver sua chave PIX.
Copie essa informação e, a partir do seu home banking, faça uma transferência. Os seus reais entram na sua conta em instantes.
Passo 5: Compre criptomoedas
Uma vez que tenha reais no app, você já pode ir em “Mercado” e escolher a cripto que quer comprar. Neste caso, escolha FTM. Entre em “Compra-venda” e escolha o montante em reais que deseja investir. Na tela, você verá quantas FTM pode comprar com esses reais.
Aqui na Lemon, você pode comprar FTM a partir de R$ 1,00!