O que é Criptodólar e por que investir nisso?

Quando você ouvir falar em criptodolar, de fato, está vendo alguma referência à cotação, em reais, das stablecoins. Também conhecidas como moedas estáveis, as stablecoins são criptomoedas lastreadas em algum ativo estável e, neste caso, a referência é o dólar americano. 

Uma das vantagens de comprar criptodólares sob forma de stablecoins é o fato de que os usuários podem fazer com que suas cripto trabalhem por eles, pois em plataformas como a Lemon, este tipo de moeda oferece rendimentos semanais. 

Aqui no Brasil, você pode comprar quantos dólares quiser, ou pelo menos o que a sua carteira deixar. Mas, ao invés de ter que ir em uma casa de câmbio e fazer a troca em espécie, você pode simplesmente comprar stablecoins desde o conforto de sua casa. 

Quando você compra stablecoin, e o dólar é o lastro delas, pode ser que a cotação varie algumas casas decimais, mas é muito difícil que essa relação de 1:1 seja perdida. 

Segue com a gente e entenda melhor as características dos criptodólares!

imagem de um criptodolar

Por que o nome é criptodólar?

Como dissemos, dólar cripto é a cotação atribuída a algumas stablecoins, já que elas são uma forma de ativo pareado com o dólar dos Estados Unidos. 

Ou seja, o cripto dólar nasce da comercialização de criptos estáveis. Todas elas funcionam sobre blockchain, assim como outras criptomoedas e, como característica, são totalmente descentralizadas. 

Sendo assim, as stablecoins aproveitam as mesmas qualidades para proporcionarem um sistema de pagamentos aberto, global e livre de intermediários. 

Em outras palavras, os criptodólares podem ser transacionados durante  24 horas do dia, 7 dias por semana, o ano todo e sem limites de montantes. 

E a paridade com o dólar não vem ‘do nada’ e sim de papéis que respaldam o valor de uma stablecoin. Ainda assim, mesmo que uma criptomoeda estável varie de cotação, acaba criando uma oportunidade de arbitragem, e a cotação se ajusta novamente em 1:1 por causa do próprio mercado. 

Há diferentes tipos de lastros que permitem que exista uma paridade, mas isso a gente vai ver logo mais, ainda neste artigo. 

Stablecoins mais populares

Ficar por dentro do que efetivamente cada stablecoin faz para manter a paridade de 1 a 1 com o dólar é fundamental. Há vários ativos que se podem ser entendidos como criptodólares, e todos buscam manter essa relação com respaldos diferentes. 

Vamos ver as moedas estáveis mais populares?

USDT

O USDT foi criado pela Tether Inc. em 2014, com sede em Hong Kong. É a maior stablecoin do mercado, de acordo com o seu market cap e volume de transações. 

Historicamente, chegou a sofrer críticas por conta da pouca transparência em relação às suas reservas. Nessa página você pode conferir os informes relacionados às reservas de USDT. 

USDC

Essa stablecoin ‘pertence’ a outra empresa, chamada Circle, e também tem a participação da Coinbase. O USDC foi criado em 2018, nos EUA. É a segunda maior cripto estável fo mercado, de acordo com seu market cap. Mensalmente, seus responsáveis publicam documentos sobre as reservas nesta página

DAI

A DAI é um caso à parte, já que se trata da primeira stablecoin descentralizada. Foi criada em 2017 pelo MakerDAO, na rede Ethereum. Em seus princípios, somente aceitava o ETH como colateral, mas depois incorporou criptos como o WBTC e o USDC. 

Ainda que seja a maior stablecoin descentralizada do mercado, seu market cap representa somente 10% do valor do USDT. 

Como funcionam as stablecoins em relação ao lastro?

Stablecoins lastreadas em moedas fiduciárias (USDT, USDC)

As criptomoedas estáveis  lastreadas em moeda fiduciária (FIAT) são as mais populares. 

Para emitir uma stablecoin deste tipo, é criado um token lastrado em um dólar depositado em uma conta bancária. 

Ou seja, se tivermos 100 USD no banco, podemos emitir 100 tokens, cada um deles pode ser trocado por um dólar (para manter o preço estável). Dessa forma, permitimos que as pessoas depositem dólares nessa conta em troca de tokens. 

Este tipo de stablecoin tem um lastro estável e tende a acompanhar de perto o preço do dólar. 

Além disso, não tem problemas de escalabilidade. Por outro lado, o poder de emissão ou de retirada de circulação dessas criptomoedas é concentrado em uma única instituição. 

Ou seja, uma empresa tem a custódia total dos fundos e pode decidir bloquear as moedas de qualquer usuário. Como as reservas estão em um banco, estão sujeitas a regulamentos governamentais e podem ser apreendidas. 

Ao não termos as reservas em blockchain, temos de confiar em relatórios ou auditorias para saber que ativos existem e a quantidade.  

Stablecoins lastreadas em cripto (DAI)

Por causa dos problemas de centralização sofridos por stablecoins atreladas em moeda fiat, surgiu a necessidade de criar criptodólares que existam unicamente dentro do ecossistema das criptomoedas. 

Para o conseguir isso, usa-se o mesmo sistema de suporte, mas desta vez, o ativo do lastro não é o dinheiro tradicional, e sim outras criptomoedas. 

Isso significa que para emitir um token de uma stablecoin lastreada em ativos criptográficos, é preciso depositar uma certa criptomoeda no protocolo. 

Em casos assim, o problema de lastrear uma stablecoin em outras criptomoedas é a volatilidade. 

Se lastreamos uma moeda estável em BTC e o bitcoin desaba, não será mais possível trocar 1 token por 1 USD de BTC. Isso significa que a nossa stablecoin vai deixar de valer 1 USD.

Para resolver isto, pode ser criado um suporte com sobrecolateralização. Ou seja, exige-se que um depósito de 150 USD em BTC para a emissão de 100 tokens. Sendo assim, os usuários se protegem de uma eventual queda de preços.

Por um lado, os criptodólares lastreados em criptomoedas são descentralizados e permitem que a custódia seja 100% dos usuários. 

Em outras palavras, elas não dependem de qualquer ativo fora das blockchains que possam ser apreendidos pelas autoridades. Além disso, oferecem mais resistência à censura, uma vez que ninguém tem o poder de negar a sua comercialização. 

Outra vantagem é que a emissão e o lastro são transparentes e verificáveis por qualquer um de nós.

Mesmo com tudo isso, essas stablecoins funcionam através de contratos inteligentes e são, portanto, suscetíveis a hacking ou erros de codificação. Além disso, ao dependerem de um sistema sobrecolateralizado, são menos escaláveis, uma vez que o seu crescimento exige o bloqueio de muitas criptos.

Como comprar dólar digital?

A forma mais fácil de comprar dólares cripto, ou stablecoins, é através de exchanges. 

Também conhecidas como corretoras, são empresas que oferecem o serviço de compra e venda de criptomoedas. Seu funcionamento é semelhante ao das corretoras ou carteiras virtuais.

Podemos ter acesso a corretoras por uma simples página na internet ou aplicativo. Ao se registrar, você precisa criar uma conta e valida a sua identidade. 

Depois disso, basta depositar reais por meio de uma transferência bancária e, em poucos cliques, você compra diferentes tipos de dólar digital. 

Desta forma, você consegue ter acesso legal e ilimitado a um ativo que lastreia o seu valor no dólar. 

Na Lemon, você pode comprar USDT, USDC e DAI a partir de um real!