Você já sabe o que são as Aplicações Descentralizadas ou DApps? Conhece suas diferenças em relação aos aplicativos centralizados? Tem alguma ideia do que são as DApps mais populares?
Em primeiro lugar, as Aplicações Descentralizadas são softwares que não são geridos por um único indivíduo ou por grandes empresas e permitem aos usuários interagir uns com os outros, sem qualquer tipo de intermediário.
Dessa forma, se as aplicações descentralizadas são aquelas que não são governadas por uma única entidade que concentra toda a base de dados, as aplicações centralizadas são softwares que dependem de uma pessoa ou corporação que concentra toda a informação num único núcleo.
Com isso dito, chegou a hora de falar sobre a MakerDao!
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O que é MakerDao e como funciona?
A MakerDAO é um DApp criado para gerar stablecoins. Essa plataforma permite que os usuários comprem e vendam criptomoedas que tenham o mesmo valor de mercado de um dólar americano.
Nesse modelo de negócio, você pode oferecer ou ceder as suas stablecoins e, em troca, tem acesso a um rendimento anual fixo de cerca de 6%.
Se a gente olhar superficialmente, a plataforma funciona como um banco: depositamos dinheiro e, em troca, a MakerDAO oferece uma taxa de retorno por um determinado período de tempo. Mas antes de tirarmos conclusões precipitadas, vejamos o panorama geral.
Um banco pode utilizar o dinheiro que depositado nele para emitir empréstimos a terceiros que vão devolver a rentabilidade com o passar do tempo.
Já a alternativa que a MakerDao oferece e que atrai muitos usuários é facilitar o acesso a serviços financeiros: quem pede o empréstimo não precisa passar por toda a burocracia envolvida em pedir um crédito para instituições financeiras tradicionais.
Os aplicativos descentralizados mais populares entre os utilizadores são: CryptoKitties, Maker Dao, IPSE, Ox, Bank of Tron e muitos outros.
Como gerar DAI?
DAI é a criptomoeda estável, com a mesma cotação de um dólar americano e que teve a sua origem no ambiente MakerDao.
A DAI foi desenvolvida dentro do ecossistema da blockchain Ethereum, portanto, pode ser definida como um token ERC20.
Não há dúvida de que esse é o principal produto da MakerDao, uma vez que a DAI é uma moeda estável que funciona através do depósito de um bem colateral (uma garantia). Isso pode tanto ser o Ether ou um token, que gera um ativo digital e que, à sua vez, serve como moeda de suporte aos empréstimos e ao desenvolvimento de projetos.
Se você quiser gerar um ativo digital, tudo o que tem de fazer é depositar uma quantidade de Ether como garantia, dentro do que é conhecido como posição de dívida colateralizada, e uma DAI é automaticamente gerada.
Quem criou a DAI?
A sua origem está diretamente relacionada com o surgimento da plataforma MakerDao, em 2014.
O principal objetivo deste projeto, nascido dentro da Ethereum, era criar e manter uma moeda estável que pudesse oferecer opções de criptomoedas que não estivessem associadas à volatilidade do BTC.
Essa ideia foi revolucionária porque, até então, nada semelhante tinha sido feito. Por isso, os desenvolvedores envolvidos dedicaram o tempo necessário para garantir que a proposta viesse à luz de forma eficiente e “sem remendos”, ou qualquer coisa que desse origem a uma falha e criasse dúvidas entre os users.
Embutido no protocolo Maker, podemos encontrar o código que tem a missão de manter as reservas que sustentam a DAI sempre em 1:1 com o dólar. Isto implica diretamente em manter total controle sobre a emissão e queima dessa stablecoin.
Por quê? Para evitar fenómenos que estimulem a inflação, como acontece no mundo real. Bem no estilo do halving do bitcoin.
Qual é a diferença entre a MakerDao e a Compound?
Para entrar rapidamente no jogo das DApps, a Compound Finance implementou uma estratégia através do seu Token COMP, que escalou muito rapidamente e gerou um fenômeno conhecido como Yield Farming.
Em palavras mais simples, trata-se de ganhar mais criptomoedas tirando partido da implementação de contratos inteligentes.
É por isso que as inevitáveis comparações entre MakerDao e Compound são muito constantes, mas, ao mesmo tempo, oportunas. Sobre isso, vejamos a proposta de DApp mais recente e que acabou desencadeando esse debate.
Quem se especializa em Yield Farming costuma usar estratégias bastante complexas e manda as suas moedas cryptos para diferentes plataformas de empréstimo a fim de aumentar os seus níveis de retorno do investimento.
➡️ Este procedimento é também conhecido como “mineração de liquidez”.
Para entender melhor do que estamos falando: as cryptos investidas dentro do ambiente Compound são geralmente moedas estáveis ancoradas ao valor do dólar comum. Embora isto não seja um requisito obrigatório.
Ou seja, podemos ter DAI, USDT, USDC, entre outras criptomoedas, e algumas das transações terão de ser apoiadas por tokens que representam as moedas criptográficas que foram depositadas dentro do sistema.
Por exemplo, se você depositar DAI na Compound, pode receber Compound DAI, ou se, pelo contrário, depositar Ether e fizer a conversão, ou ou depositar em Compound, vai ter a oportunidade de receber Compound Ether em troca.
Esta cadeia pode gerar muitas denominações que serão divididas em cada cruzamento feito entre moedas digitais.