O cripto staking é uma tendência inovadora que surgiu como resposta à crescente demanda de energia elétrica consumida pelos protocolos de Proof-of-Work (PoW), como o usado pela blockchain Bitcoin para validar suas transações.
O termo ‘staking’ faz menção à prática de comprar e reservar uma certa quantidade de tokens para uso na validação de transações feitas em uma blockchain.
Este protocolo, conhecido como Proof-of-Stake (PoS), consome menos energia, já que elimina (ou pelo menos reduz), a quantidade de equipamentos de mineração usada para manter a segurança de uma rede de blocos.
Hoje, vamos explicar o que é staking em cripto, suas modalidades, vantagens e desvantagens. Segue com a gente!
Contenidos
O que é staking de criptomoedas?
Staking, em cripto, é quando alguém ganha criptomoedas por manter algumas em um tipo especial de wallet, durante um certo período de tempo.
Neste caso, suas criptomoedas podem ser usadas para dar suporte à segurança e operações de uma rede blockchain específica, mas também podem funcionar como um meio para ganhar recompensas.
O staking ganhou impulso nos últimos anos, e se transformou em uma prática bastante comum no ambiente DeFi.
Em termos simples, o staking permite que os mineradores diretamente invistam na criptomoeda de seu interesse, ao invés de gastar dinheiro com hardwares.
Ao receberem participação em cripto, os envolvidos também são incentivados pelo seu próprio investimento a manter a segurança da rede e garantir que ela funcione sem problemas.
Proof-of-Stake (PoS) vs Proof-of-Work (PoW)
De um ponto de vista mais técnico, o Proof-of-Stake (PoS) é uma alternativa do modelo de mineração Proof-of-Work (PoW).
Neste sentido, ao invés de dedicar esforços para solucionar o quebra-cabeças criptográfico da verificação das transações com poder de processamento (como na PoW), os usuários de PoS validam as transações na mesma proporção da quantidade de moedas ‘bloqueadas’ (ou vinculadas) nas carteiras de staking.
Muitas blockchains, incluindo a Ethereum (ETH), adotaram protocolos de PoS em suas redes para dar uma resposta às preocupações ambientais relativas à adoção de criptomoedas.
Além da questão ecológica, a PoS também permite escalar as transações por segundo, o que minimiza o problema do congestionamento e ajuda a diminuir os custos das transações em cripto.
Do ponto de vista do usuário, tudo que ele tem que fazer é manter uma certa quantidade de uma criptomoeda “bloqueada” durante um período de tempo.
Com isso, o user é recompensado com as novas criptomoedas ‘cunhadas’ (pode ser a cripto base ou alguma outra, que esteja relacionada).
Importante ➡️ tanto a quantidade em cripto como a duração do bloqueio podem variar, de acordo com a criptomoeda em questão.
Modalidades de Staking
Grupos de Staking: usuários que se unem para melhorar suas capacidades como validadores de blocos. Ou seja, unificam seus fundos para ter uma maior participação e, quando recebem as recompensas, elas são divididas.
Cold Staking: aqui, um usuário faz staking a partir de uma cold wallet, o que permite que seus fundos fiquem offline e muito mais seguros. Quem possui grandes quantidades de alguma criptomoeda pode achar essa modalidade bastante interessante.
Fornecedores de Staking: um serviço direcionado a usuários com cripto que queiram fazer staking, mas que cobra comissões que variam de 2% a 50%. O retorno dessa forma de staking pode variar bastante, de acordo com o fornecedor.
Vantagens e desvantagens do staking
O maior benefício do staking é a possibilidade de gerar renda passiva.
Mas há outras vantagens associadas, como a eficiência energética, tarifas iniciais mais baixas e um alto nível de segurança.
Entre suas relativas desvantagens, como o mercado costuma flutuar muito de uma hora para outra, pode ser que alguém faça staking exatamente no início de um ciclo de baixa.
E já que as criptomoedas ficam bloqueadas por um certo tempo, o usuário não tem como liquidar sua posição na hora que quiser. Com isso, corre-se o risco de ter o patrimônio desvalorizado, sem ter a oportunidade de recortar perdas com a venda.
Conclusão
Com os argumentos vistos hoje, fica claro que o staking é mais vantajoso (do ponto de vista ambiental e, talvez, financeiro) do que a mineração baseada em PoW.
O staking não só está ganhando mais impulso e participação no mercado, como também essa estratégia contou com o apoio de uma nova força, quando a Ethereum fez seu último upgrade e estreou seu novo modelo, em dezembro de 2020.
Tenha sempre em mente que o staking em cripto está acompanhado de riscos, como qualquer investimento que ofereça bons retornos. Por isso, faça seu dever de casa e pesquise bastante para investir de forma inteligente.