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Bitcoin: o que é, sua história e por que revolucionou o mundo?

No final de outubro de 2021, o Bitcoin atingiu sua máxima histórica (ATH, All-time High), registrando nada menos do que uma cotação de USD 67.276 por BTC.

No artigo de hoje, vamos explicar o que é Bitcoin e como ele funciona. Saiba tudo!

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Da compra de duas pizzas até ser usado para comprar um Tesla, o bitcoin tornou-se um dos maiores protagonistas da revolução do mundo das criptomoedas e das finanças descentralizadas. Seu sucesso é tanto que muitos investidores reconhecem essa moeda como “o novo ouro digital”.

Desde o lançamento do Bitcoin, já existem mais de 4.000 criptomoedas diferentes no mercado.

Mesmo assim, o Bitcoin é considerado uma das criptos de maior sucesso, principalmente devido à sua enorme capitalização de mercado (estimada em mais de 1,2 trilhão de dólares) e pela quantidade de usuários (1,4 milhão). Números impressionantes, certo?

Mas, o que é exatamente o Bitcoin e como ele foi criado? Siga conosco e vamos contar tudo para você!

O que é o Bitcoin?

Algumas pessoas se referem ao Bitcoin como uma criptomoeda, enquanto outras preferem usar termos como moeda digital ou moeda virtual.

A verdade é que todos estes termos estão corretos: o Bitcoin é um dinheiro digital.

Ou seja, ele não é um objeto físico e nem foi cunhado por alguma casa da moeda. O BTC é uma representação de valor, em formato de registro de propriedade, em uma blockchain, ou cadeia de blocos, de bitcoins.

Poderíamos dizer que o bitcoin é uma criptomoeda volátil e que tem características únicas, porque é descentralizado, seguro e de código aberto.

Além disso, pode ser usado para economia, como investimento ou mesmo como moeda de intercâmbio. Nenhum banco central, governo ou entidade centralizada pode controlar o bitcoin. Ou seja: seu “controle” é dividido entre todos os que o possuem, por isso é descentralizado.

O que são as criptomoedas voláteis?

Criptomoedas como o bitcoin são ativos voláteis, ou seja, elas têm um valor variável, que pode flutuar dentro de um período curto de tempo.

Na prática, isso significa que o preço do BTC muda de acordo com os diferentes momentos do mercado.

Como mencionamos antes, no dia 20 de outubro de 2020, o Bitcoin atingiu seu máximo valor registrado, quando um BTC chegou a valer a cifra de USD 67.276, ou quase 400 mil reais!

A história do Bitcoin

O dia? 31 de outubro de 2008. Uma pessoa anônima (ou um grupo de pessoas), que se definia como Satoshi Nakamoto, publicou uma mensagem em uma lista de e-mails, intitulada “Bitcoin P2p e-cash paper”.

No manifesto, havia um link para um documento técnico, chamado “Bitcoin, Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer”, que detalhava o design de uma infraestrutura financeira global, baseado em provas criptográficas e não somente pura confiança.

E ainda que não se saiba até hoje quem é (ou era) Satoshi Nakamoto, sabemos o que ele fez: criou o protocolo Bitcoin e o publicou como artigo científico na Cryptography Mailing List. Como parte da implementação, Nakamoto também desenvolveu a primeira base de dados blockchain.

A HISTO RIA DO BITCOIN

Finalmente, em janeiro de 2009, Nakamoto liberou a versão 0.1 do software Bitcoin (atualmente conhecido com Bitcoin Core), um software de código aberto, que conectava vários computadores entre si. Assim, surgiu a rede que daria suporte à essa criptomoeda.

Entre suas principais funções, a rede servia para:

  • habilitar as transações entre os usuários;
  • manter uma lista de todas as transações feitas;
  • verificar que a mesma ‘moeda’ não fosse ‘gasta’ duas vezes;
  • emitir novas unidades monetárias.

Nesse mesmo dia, às 00:54, o primeiro bloco de Bitcoin foi minerado e, com isso, foram criadas as primeiras unidades. Três dias depois, em 12 de fevereiro de 2009, Hal Finney, um dos membros de maior destaque na lista de e-mails “Cryptography”, recebeu a primeira transação em Bitcoin da história.

Nesse momento, o Bitcoin não tinha um valor monetário real. Os mineradores trocavam bitcoins entre si só por diversão.

As primeiras transações em bitcoin eram “negociadas” em fóruns da Internet, por pessoas que trocavam bens e serviços por bitcoins, por isso, o valor desta cripto era totalmente arbitrário.

O Pizza Day

Mas, após somente um ano, tudo mudou. A primeira transação econômica em bitcoins aconteceu quando um homem da Flórida usou essa cripto para comprar duas pizzas da Papa John’s (com valor de 25$). Foram pagas com 10.000 bitcoins, no dia 22 de maio de 2010.

Naquele tempo, 10.000 BTC valiam aproximadamente 41 dólares americanos. Já no momento da máxima histórica do bitcoin, que comentamos antes neste artigo, a mesma negociação com este token teria um valor de 114 milhões de dólares.

Em homenagem a esse momento tão crucial do bitcoin, os fãs e entusiastas das criptomoedas comemoram o dia 22 de maio como o Dia da Pizza, o Pizza Day.

Em 2011, mineradores e coders começaram a construir outras redes, como a blockchain Ethereum e Litecoin, modificando o código por trás da blockchain Bitcoin e adaptando-o para diferentes usos.

Também houve um aumento no uso de bitcoins como moeda, uma vez que empresas reconhecidas começaram a aceitar essa cripto, além das moedas tradicionais, como forma de pagamento.

Uma vez que o bitcoin entrou para as opções disponíveis de investimento com divisas em 2010, ficou mais fácil comprar, vender ou mesmo optar por manter suas criptomoedas a longo prazo.

No dia 26 de abril de 2011, o Wikileaks divulgou o documento do BTC, e Nakamoto desapareceu sem nunca mais ninguém saber nada dele. Sua última publicação confirmada diz o seguinte:

Teria sido bom chamar essa atenção em qualquer outro contexto. O WikiLeaks chutou o ninho de vespas e o enxame está vindo em nossa direção.

A rede de blocos Bitcoin

Para entender o registro da propriedade de bitcoins (ou de  suas frações, conhecidas como “satoshis”), primeiro temos que entender sua rede, que está formada por três componentes:

  1. a cadeia de blocos Bitcoin (Bitcoin Blockchain);
  2. as transações de bitcoins;
  3. as entidades que verificam e registram as transações.

A blockchain é um registro público, com atributos únicos que garantem sua segurança e confiança. Esse registro existe simultaneamente em milhares de computadores do mundo todo, que são conhecidos como “nós”, e é atualizado em tempo real.

Como vimos antes, a cadeia de blocos Bitcoin é descentralizada, ou seja: nenhuma pessoa, empresa ou Estado controla esses nós.

A tecnologia blockchain é um dos motivos pelos quais essa cripto ainda faz tanto sucesso. Essencialmente, foi construída para criar um entorno onde as transações de BTC sejam realizadas entre os usuários da rede e sem a interferência de terceiros.

Blockchain 1

As transações em Bitcoin

As transações em bitcoin são como qualquer transação financeira que você já tenha feito antes: uma transferência de valor entre duas partes.

A diferença é que, ao invés de fazer essa transação por intermédio de um banco ou fornecedor de serviços financeiros, são os nós da rede Bitcoin que validam, registram e garantem o processo na blockchain. Isso é o que faz que as transações em bitcoin sejam seguras e verificáveis.

Em termos simples, a blockchain cria uma base de dados digital, ou um livro razão (livro que registra todos os movimentos financeiros de uma organização) público e distribuído, protegido por criptografia, e que mantém todas as transações de bitcoin realizadas até hoje.

A blockchain é tão protegida que, desde que o BTC foi introduzido no mercado em 2009, nenhum hacker conseguiu se infiltrar nela. Isso mostra a quem investe em bitcoins que ele faz parte de uma rede ultra segura.

A partir desse processo, chegamos ao que é conhecido como a “mineração de bitcoins”. Um termo associado às minas de metais como o ouro, que existe graças aos mineradores.

No caso do bitcoin, os mineradores são pessoas que acessam a blockchain com hardwares e confirmam cada transação manualmente por meio de uma verificação matemática.

O primeiro mineiro que “resolve” uma verificação é recompensado com bitcoins. Na mineração, todas as informações que entram na cadeia de blocos Bitcoin são submetidas a verificações matemáticas.

Dessa forma, a rede Bitcoin confirma e verifica todas as entradas em seu livro razão. Além disso, os miners também verificam toda e qualquer mudança na base de dados.

Mitos do bitcoin

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❌ Mito Nº 1: a emissão de bitcoins é ilimitada

Da mesma forma que o ouro e outros metais preciosos, o suprimento de bitcoins é mais ou menos fixo. O protocolo Bitcoin estabelece que seu total é finito e não pode passar de 21 milhões de unidades.

Um bitcoin pode ser fracionado, o que permite que ele seja usado para pagar produtos ou serviços e não esteja limitado à sua quantidade total de unidades.

A menor fração de bitcoin é conhecida como satoshi, em homenagem ao suposto inventor da moeda. Mas, quanto vale um satoshi? Um SATS equivale a um centésimo de milionésimo de Bitcoin (0,00000001).

Isso faz com que quem participe desse sistema possa ter menos do que uma moeda completa, digamos. Aliás, muito menos do que uma moeda, o que permite o comércio e transferências baseadas em valores teóricos menores.

❌Mito Nº 2: o bitcoin depende de uma entidade bancária central

O bitcoin é independente de entidades governamentais como os bancos centrais, que controlam a oferta monetária e a disponibilidade do papel moeda de cada país.

Pelo contrário: todos os saldos são mantidos de forma coletiva. Além disso, estão associados a endereços de carteiras de criptomoedas e contas em exchanges. As transferências sempre precisam da aprovação do titular e usam algoritmos matemáticos impossíveis de falsificar, aplicados pelos miners.

❌Mito Nº 3: não dá pra fazer compras do dia a dia com bitcoin

Quando o bitcoin foi introduzido pela primeira vez, há mais de dez anos, não era exatamente fácil de comprar alguma coisa com essa cripto.

Mas, como mencionamos antes, no dia 22 de maio de 2010, foi feita a primeira compra com bitcoins no fórum “Bitcoin Talk”, onde Laszlo Hanyecz pagou 10.000 BTC por duas pizzas (essa quantidade valia cerca de 41 Dólares).

E hoje em dia, há cada vez mais estabelecimentos comerciais que aceitam pagamento em Bitcoin.

Além disso, com seu Lemon Card, você vai poder comprar em qualquer lugar do mundo que aceite a bandeira VISA, usando suas criptomoedas para fazer um pagamento em qualquer moeda fiduciária (dólares, euros, reais, libras esterlinas, etc) e ainda tem cashback em Bitcoins por cada compra que você faça.

Entendeu melhor o que é bitcoin, como ele surgiu e qual é sua importância no mundo cripto? Agora, só falta você também fazer parte da revolução!

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